Gaeco deflagra operação “Intraneus” em investigação a crime de peculato

Gaeco deflagra operação “Intraneus” em investigação a crime de peculato

Mandados de busca e apreensão, ordem judicial de sequestro de bens móveis e imóveis e uma prisão preventiva estão em cumprimento na cidade de Rio Negrinho

Na manhã desta quarta-feira, 11/11, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, em apoio a 2ª Promotoria de Justiça de Rio Negrinho, deflagrou a Operação “Intraneus”, em investigação a crime de peculado supostamente cometido por servidor público municipal na cidade de Rio Negrinho, norte de Santa Catarina. 

Sob foco da investigação, um servidor da prefeitura que atua na secretaria de finanças do município, que teria sido beneficiado por meio de reiteradas transferências bancárias de contas-correntes da municipalidade para a contas pessoais e para uma empresa, supostamente constituída pelo investigado. Estima-se que o esquema possa ter desviado um montante superior a 3 milhões de reais dos cofres públicos municipais. 

Ao todo, foram expedidos pelo Poder Judiciário, por meio da 2ª Vara de Rio Negrinho, um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e ordem de sequestro de automóveis e de imóveis do investigado, além de imóveis de terceiros e de uma empresa. Um dos mandados de busca foi cumprido na sede da Prefeitura de Rio Negrinho, especialmente nos locais de trabalho do investigado. A operação foi acompanhada pela Polícia Científica, por meio da Gerência Regional de Joinville. 

INTRANEUS 

O nome da operação deve-se pela realização, sem qualquer ordem de compra, contrato ou empenho emitido pela prefeitura, de apropriação de recursos por parte de servidor público. 

GAECO 

O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Socialdo MPSC

João Vianna

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