DOCUMENTÁRIO “LATITUDE 70” REVELA DESAFIOS E DESCOBERTAS NAS REGIÕES MAIS FRIAS DO PLANETA
O filme será pré-estreado essa semana em São Bento do Sul,
retratando a segunda volta ao mundo de carro de Roy Rudnick
e Michelle Weiss, que atingiu a Ártico em três pontos no planeta: Alasca, Noruega e Sibéria.
Imagens impressionantes, caminhos desafiadores, condições extremas de sobrevivência. “Latitude 70” é o retrato de uma jornada ao desconhecido, cheia de surpresas e descobertas, que levou o casal são-bentense Roy Rudnick e Michelle Weiss ao Ártico em três pontos no planeta e à região habitada mais fria do mundo, a Sibéria, além do Alasca e Noruega. O documentário média-metragem, de 69 minutos, terá sua pré-estreiaoficial no dia 21 de outubro, em São Bento do Sul.
O filme permite ao espectador acompanhar de perto as belezas naturais de ambientes hostis, a angústia em momentos de desafios extremos e a realização ao se conquistar o sonho da missão cumprida. O filme foi produzido na segunda viagem de volta ao mundo de carro que o casal realizou, intitulada Expedição Mundo por Terra – Latitude 70, realizada durante 3 anos e 4 meses e concluída em 2017. Foram 141 mil quilômetros percorridos, passando por 51 países, no motorhome Land Rover Defender 2004, apelidado de Lobo da Estrada.
“O nosso objetivo é transmitir a mais plena realidade, mostrar aquilo que realmente aconteceu conosco na viagem. Poder compartilhar em imagens e sensações o que vivemos nessa volta do mundo é muito gratificante. Afinal, apesar de todo o planejamento, saímos de casa com muitas dúvidas e incertezas. Mas isso nunca nos fez deixar de acreditar e ir atrás do nosso sonho”, dizem Roy e Michelle.
O documentário, que possui financiamento pela Lei Federal de Incentivo à Cultura Rouanet, traça um paralelo das três investidas à Latitude 70 graus Norte – a linha imaginária horizontal do mapa que mostra o quão ao norte se está no mundo. Para efeito de comparação, a Latitude 90 se encontra no Polo Norte. O espectador é envolvido em uma história de superações, que incluem encontros com ursos no Alasca e as deslumbrantes paisagens da Noruega. A Sibéria, região mais desafiadora da viagem, mostra o extremo da sobrevivência humana. As temperaturas chegavam a 55º