Et Pater Filium e Mensageiro não têm mais ninguém com tornozeleira eletrônica

Expectativa é de que sentenças sejam publicadas neste ano
LIVRES
Conforme publicado no final do ano passado, Beto Passos e Renato Pike tinham se livrado da tornozeleira eletrônica. Réus na Et Pater Filium, o ex-prefeito e ex-vice-prefeito de Canoinhas, respectivamente, ainda respondem a uma série de processos e já foram condenados em pelo menos uma das fases da operação, chamada de Maus Caminhos. Beto Passos foi condenado a 17 anos de prisão e Pike a 62 anos. Seguem soltos e, agora, sem tornozeleira, porque podem recorrer das sentenças em liberdade. Ainda neste ano eles devem ser sentenciados por pelo menos outras três fases da operação.
Pois bem, como também no final do ano passado o ex-prefeito de Três Barras, Luis Shimoguiri, e o ex-vereador três-barrense, Edenilson Engel, também se livraram da tornozeleira eletrônica – estes réus ainda não sentenciados na Mensageiro – 2025 começa com saldo de apenas um preso (Orildo Severgnini) e nenhum réu solto usando o dispositivo eletrônico.
O uso da tornozeleira eletrônica gerou situações constrangedoras aos réus como a impossibilidade de entrar em agências bancárias e, no caso de Shimoguiri, ao ter de se socorrer a uma boa alma para recarregar o dispositivo, quando a Polícia foi alertada para a perda do sinal por seis minutos. O ex-prefeito, que não estava em casa, aparentemente tinha se esquecido de recarregar a bateria. A defesa de Shimoguiri alegou que a tornozeleira estava com problemas, tanto que dias depois o aparelho teve de ser substituído.
fonte Jmais