As mulheres catarinenses que brilharam no esporte em 2022

As mulheres catarinenses que brilharam no esporte em 2022

Gramados, quadras, pistas… as mulheres catarinenses levaram o nome do Estado para o Brasil e para o mundo acumulando títulos, quebrando recordes, barreiras e ocupando espaços com talento e vitórias

O ano de 2022 foi de muitas conquistas para o esporte catarinense. No campo, nas quadras, pistas e muito mais, atletas de Santa Catarina brilharam, quebraram recordes, conquistaram medalhas, troféus, títulos. E as mulheres catarinenses carregaram boa parte das conquistas que entraram para a história do estado.

No Brasil e no mundo, as catarinenses carregam a força do esporte do estado e mostram que podem estar onde quiserem, conquistando os sonhos da infância que foram construídos para a materialidade com muito trabalho e dedicação.

No Dia Internacional da Mulher, uma data para relembrar as conquistas das mulheres, a força com a qual abrem espaço para ambientes e lugares que pertencem a elas, o Arena ND+ traz uma pequena lista das catarinenses que se destacaram no esporte em 2022.

Uma lista pequena se comparada à grandeza das mulheres catarinenses em todos os esportes.

Letícia Oro Melo

A joinvilense brilhou nas pistas em um ano de superação. Depois de passar por uma cirurgia delicada no joelho e após um período de recuperação longe das pistas, ela voltou com tudo. Na primeira competição após a lesão, já ficou com o título do Troféu Brasil, mas era só o começo.

Letícia se tornou a segunda brasileira a medalhar em um Campeonato Mundial outdoor, cravou seu nome como o de melhor resultado de uma brasileira na história do Salto em Distância no Mundial e, quebrando seu próprio recorde, saltou 6,89m para ficar com o bronze no Mundial disputado nos Estados Unidos.

Ela ainda faturou o ouro nos Jogos Sul-Americanos de Assunção e foi eleita a atleta do ano feminina no Prêmio Loterias Caixa Melhores do Atletismo.

NEUSA BACK

Estar em uma Copa do Mundo é sonho de qualquer jogador de futebol, mas também é sonho de quem trabalha com a arbitragem. E uma catarinense fez história na Copa do Mundo do Catar. Pela primeira vez na história, seis mulheres foram escaladas para trabalhar no Mundial e, entre elas, estava a auxiliar Neuza Back.

Uma das principais assistentes de arbitragem do futebol brasileiro, Neuza Back nasceu em Saudades e, aos 37 anos, realizou o sonho e marcou a história trabalhando em uma Copa do Mundo. Antes disso, já havia participado das Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016) e de Tóquio (2020), Copa do Mundo Feminina (2019), Mundial de Clubes (2020), além das participações constantes em jogos do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.

CAMILINHA

Foi de São Bento do Sul, no Planalto Norte de Santa Catarina, que saiu a segunda jogadora a completar 100 jogos com a camisa do Palmeiras. Camilinha tem uma carreira recheada de títulos com o time paulista e com a Seleção Brasileira.

Em 2022, a meio-campista conquistou os títulos da Libertadores, sendo titular em todos os jogos, e do Paulista. No ano, ela também chegou a 100 jogos com o Palmeiras, se tornando a segunda jogadora a atingir a marca pelo clube. Camilinha chegou ao Alviverde em 2020 após jogar no exterior em times como o Orlando Pride, onde atuou com Marta, e Canberra United.

No currículo da catarinense há ainda o título do Sul-Americano Sub-20 em 2013, um ano após iniciar a carreira nos gramados. Foi no fim do mesmo ano que ela foi chamada para o profissional e rapidamente se tornou referência. Camilinha ainda esteve com a Seleção nas Olimpíadas do Rio de Janeiro (2016) e no Mundial da França (2019).

Julia Bianchi

E por falar em Palmeiras e títulos, é de Santa Catarina a melhor volante do Brasil em 2022 vestindo a camisa do time paulista. Natural de Xanxerê, no Oeste catarinense, Julia Bianchi construiu uma carreira sólida no futebol, tão sólida que em um ano conquistou o Paulista, a Libertadores e, de quebra, foi eleita a melhor da posição no país. Em 2021 também conquistou a Copa Paulista. Dois anos e três títulos com a camisa palmeirense.

Em 2020, quando ainda atuava pelo Avaí/Kindermann, Julia foi eleita a melhor jogadora do país e, neste ano, a melhor volante do Brasil no prêmio Bola de Prata.

Nesta temporada, Julia Bianchi defenderá o Chicago Red Stars.

Duda Amorim

O ano de 2022 foi de conquistas, mas também foi de despedidas. Aos 35 anos, Duda Amorim, que tem um currículo extenso de conquistas e uma sala cheia de troféus, anunciou sua aposentadoria das quadras.

A blumenauense brilhou no handebol do Brasil e do mundo, com longas passagens pelo Kometal Gjorge Petrov, da Macedônia, pelo Györi Eto KC, da Hungria, pelo Rostov-Don, da Rússia, onde atuou em 2021/2022, e pelo Bucharest, da Romênia, onde encerrou a carreira.

A armadora foi eleita a melhor jogadora do mundo em 2014, conquistou o Mundial em 2013 e tem três títulos do Pan-americano (2007,2011 e 2019).

Lays Cristina

O atletismo de Joinville empilhou conquistas em 2022. Depois de se lesionar durante o Campeonato Brasileiro Sub-20, Lays Cristina voltou para conquistar a América do Sul.

Batendo a melhor marca da carreira, com 13,57, ela ficou com o ouro nos 100 metros com barreira no Sul-americano Sub-23. Ela ainda ficou com o título no Brasileiro Sub-20, competição em que se lesionou, garantindo vaga no Pan Sub-20 e chegando ao índice que a credenciou para o Mundial Sub-20.

Lays também ficou com o ouro nos 100 metros com barreira batendo o recorde brasileiro, com o ouro no revezamento medley e com a prata no revezamento 4×100 no Campeonato Mundial Escolar.

FONTE: nd+

João Vianna

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