Câmara de Tubarão rejeita cassação de prefeito e vice presos; veja como votou cada vereador
A Câmara Municipal de Tubarão, no Sul de Santa Catarina, rejeitou por 11 votos a 4 (veja abaixo como votou cada vereador), em sessão nesta segunda-feira (8), um pedido de cassação contra o prefeito Joares Ponticelli (PP) e seu vice, Caio Tokarski (União Brasil), presos desde 14 de fevereiro.
Rádios
>
>
Câmara de Tubarão rejeita cassação de prefeito e vice presos; veja como votou cada vereador
Câmara de Tubarão rejeitou pedido parecido na última quinta-feira08/05/2023 – 18h01 – Atualizada em: 08/05/2023 – 19h22
Paulo Batistella
paulo.batistella@nsc.com.br
Continua depois da publicidade
Joares Ponticelli e Caio Tokarski são réus por esquema flagrado na Operação Mensageiro (Foto: Instagram/Reprodução)
A Câmara Municipal de Tubarão, no Sul de Santa Catarina, rejeitou por 11 votos a 4 (veja abaixo como votou cada vereador), em sessão nesta segunda-feira (8), um pedido de cassação contra o prefeito Joares Ponticelli (PP) e seu vice, Caio Tokarski (União Brasil), presos desde 14 de fevereiro.
PUBLICIDADE
Receba notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp
Tratou-se do segundo requerimento do tipo negado em um intervalo de cinco dias, mais uma vez com protestos de moradores que acompanharam a sessão de dentro da Câmara, com gritos de “vergonha”.
Ponticelli e Tokarski foram alvos da Operação Mensageiro, que investiga um esquema de corrupção em diversas prefeituras do Estado envolvendo contratos de coleta de lixo, e viraram réus em 27 de abril.
O novo pedido de cassação partiu mais uma vez de fora da Câmara. Nele, um morador de Tubarão argumentava, citando o escândalo identificado pela Mensageiro, que a cassação de Ponticelli e de Tokarski seria justificada pelo cometimento por eles das infrações previstas nos incisos IX e X do artigo 3º do Decreto-Lei n. 201/67, legislação federal que aborda as responsabilidades de prefeitos e vereadores.
Os itens falam, respectivamente, sobre ausentar-se da cidade por tempo superior ao permitido pela legislação e atuar de modo incompatível com a dignidade e o decoro de seu cargo.
O pedido apontava ainda que a conduta do prefeito e do vice ferem o artigo 61 da Lei Orgânica do Município, que prevê ausência de no máximo 15 dias para o caso de não haver autorização da Câmara.
O morador narrou que, mesmo presos, os políticos poderiam comunicar o afastamento aos vereadores por meio de seus representantes legais, o que não foi adotado.
Seriam necessários os votos favoráveis de oito dos 15 vereadores do município, ou seja, da maioria simples, para que o pedido de cassação tivesse andamento para análise da Câmara. Na última quinta (4), um pedido parecido também foi rejeitado por 11 votos contrários contra 4 a favor.
Desde a prisão da dupla, Tubarão passou a estar sob gestão interina do então presidente da Câmara, o vereador Gelson Bento (PP).
Confira como votou cada vereador sobre o pedido de cassação
- Jairo dos Passos Cascaes (PSD) – Contrário
- Denis da Silva Matiola (PSDB) – Favorável
- Thiago Figueiredo Zaboti (Democracia Cristã) – Favorável
- Felippe de Souza Tessmann (Podemos) – Favorável
- Dorli Fernandes Rufino (PL) – Contrário
- Eraldo Pereira da Silva (Cidadania) – Contrário
- Fabiano Modolon Corrêa (União Brasil) – Contrário
- Jean Abreu Machado (PSD) – Contrário
- José Luiz Tancredo (MDB) – Favorável
- Luciane Fernandes Tokarski (Republicanos) – Contrário
- Luiz Gonzaga dos Reis (PP) – Contrário
- Maycon de Oliveira Maurício (PP) – Contrário
- Moisés Nunes (PP) – Contrário
- Rita de Cassia S. M. de Oliveira (PSD) – Contrário
- Valdir Antunes (PP) – Contrário