Confirmados primeiros casos locais de dengue
O Centro de Vigilância em Saúde (CVS) de São Bento do Sul confirmou nesta terça-feira (2) os dois primeiros casos de dengue autóctones, ou seja, que foram contraídos dentro do município. Somados aos outros 51 casos de pessoas que pegaram dengue fora da cidade, são agora 53 infectadas pela doença.
A diretora do CVS, Silvana Bianco Bauer, frisa que este novo fato acende um alerta no município. “Foram dois casos que investigamos e identificamos que foram transmitidos localmente, tendo o Aedes aegypti os contaminado aqui em São Bento do Sul. Isso significa que precisamos ficar mais alertas ainda com possíveis criadouros do mosquito”, disse Silvana.
Outra informação importante é para que as pessoas que irão viajar a outros municípios se protejam, utilizando repelentes e evitando cidades com altos índices de contaminação. “Importando estes casos o sistema de saúde local acaba ficando sobrecarregado. A fim de evitar isso, a prevenção é essencial perto ou longe de casa. Santa Catarina está em situação de emergência”, falou o secretário de Saúde, Marcelo Marques.
Diariamente a equipe do setor de Controle de Vetores e Entomologia, que realiza as ações de combate à dengue, fiscaliza pontos que possam originar novos locais de proliferação, sendo que já foram apontados 70 focos do mosquito. “Os focos são em diversos bairros. Pedimos encarecidamente que a população esteja atenta à limpeza de seus terrenos e que não deixe água parada em hipótese alguma. Assim nos protegemos de sermos vítimas da dengue”, frisa o prefeito Antonio Tomazini.
Sintomas
Em caso de apresentar sintomas como febre alta, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, procure a unidade de saúde mais próxima de sua residência. “Não tente fazer o diagnóstico sozinho. A febre, que é o marco principal da dengue, pode até ser sinal de uma outra doença, mais ou menos grave, e o médico vai ajudar você a tomar as medidas terapêuticas mais adequadas”, observou o médico infectologista do Município, Luiz Felipe Moreira.