DENUNCIE!

DENUNCIE!

A violência doméstica cometida contra mulheres é uma realidade em todo o país e o contexto de pandemia tornou o cenário ainda mais preocupante. Entretanto, o número de casos divulgado pode não retratar fielmente essa realidade. Muitas vezes as ameaças, o medo, a vergonha e a desinformação sobre como denunciar acabam influenciando a vítima a demorar na procura por ajuda dos órgãos e serviços públicos destinados à sua proteção.

Em Rio Negrinho, o atendimento a mulheres inseridas neste contexto é realizado pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social – CREAS. O órgão, vinculado à Secretaria de Assistência Social, e responsável por oferecer atendimento psicossocial especializado, através de uma abordagem técnica humanizada e empática, realizando o acolhimento da vítima e encaminhando aos serviços públicos necessários, em articulação com a Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário. Dessa forma, o CREAS tem atuação fundamental para a garantia da proteção e acompanhamento das vítimas.

O atendimento inicia com a denúncia, que pode ser realizada pela própria vítima de violência doméstica ou por qualquer pessoa que suspeite que alguma agressão esteja ocorrendo. As denúncias e acompanhamentos são sigilosos, para assim não expor ou colocar em risco o denunciante, assim como a vítima.

Ao receber a informação, os servidores do CREAS realizam o contato com a mulher, que é acolhida e atendida por uma equipe composta por uma assistente social e um psicólogo. São esses profissionais que realizam a escuta qualificada, para entender a situação da vítima e, de forma articulada com os demais serviços, definem os meios para garantir a sua proteção. Quando necessário, o CREAS também encaminha as vítimas a serviços públicos de saúde, como tratamento psicológico, consultas, exames e internação.

É importante salientar que agressões físicas não são as únicas formas de violência contra a mulher, e que ela também pode ocorrer de forma psicológica, sexual, patrimonial e moral.

Como denunciar:

• Central de Atendimento à Mulher –Ligue 180;

• Polícia Militar –190;

• Delegacia de Polícia Civil –(47) 3644-3722;

João Vianna

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