Diretor do Samae participa de painel em evento estadual
O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) e o Instituto Rui Barbosa (IRB) realizaram na última semana um debate sobre a realidade da prestação dos serviços de esgotamento sanitário no estado, o que inclui a coleta e o tratamento de esgoto. O seminário ocorreu em Florianópolis e contou com a participação do diretor-presidente do Sistema Autônomo de Água e Esgoto (Samae) de São Bento do Sul, Osvalcir Peters, em um painel com outros convidados. Peters também é o presidente da Associação dos Serviços Públicos Municipais de Saneamento (Assemae) da região de Santa Catarina.
Na ocasião, foram citados dados de 2021, que mostram que 52% dos municípios catarinenses não possuem serviço de esgotamento sanitário. Para combater esta porcentagem negativa, Peters citou algumas alternativas. Para ele, o sistema convencional (formado por rede coletora e estação de tratamento de esgoto) é adequado para municípios com mais de dez mil habitantes. Já os sistemas individuais (fossa séptica, wetlands – zonas úmidas artificiais, inspiradas em pântanos, mangues e poças, que tratam o esgoto por meio de micro-organismos – e os biodigestores residenciais) podem ser uma alternativa para municípios com até dez mil habitantes.
Além do diretor, o seminário de Gestão do Esgotamento Sanitário reuniu os principais atores responsáveis por este serviço: gestores estaduais e municipais; agências reguladoras; prestadores de serviços; órgãos de controle e sociedade civil. “Agradecemos o convite feito pelo TCE/SC para participar desta importante discussão estadual do saneamento, tendo como foco principal o esgotamento sanitário”, afirmou Peters.
O Prefeito de São Bento do Sul, Antonio Tomazini, enaltece ações voltadas à universalização do esgotamento sanitário no estado e, em especial, em São Bento do Sul. “Trabalhamos fortemente investindo grandes valores em esgotamento sanitário, sempre pensando na saúde e qualidade de vida do são-bentense. A cada R$ 1 investido em saneamento, economizamos outros R$ 4 em saúde, com menos internações e contaminação por doenças de veiculação hídrica”, destacou.