É preciso!

É preciso!

Por Cezar Miranda

Existe uma infinidade de ditos populares que se encaixam ao cotidiano das pessoas e até mesmo da sociedade como um todo. Um deles vem lá do tempo da vovó e diz que “não se faz omelete sem quebrar os ovos”. De tão óbvio chega a ser hilário que seja usado a exaustão. Mas… que assim seja. Pelo menos evita-se de precisar ‘desenhar’.

A palavra prefeitura vem do Latin (praefectus), que derivou da palavra praeficere, que significa “colocar à frente”. Ou seja, a função primordial da prefeitura, desde a sua origem, é a de levar a sociedade em frente, promovendo o desenvolvimento das cidades.

Juntando o ensinamento da vovó com o objetivo de se implementar prefeituras, podemos chegar à conclusão de que, ‘não se consegue o desenvolvimento sem causar algum transtorno’.

Filosofias do cotidiano e conjecturas à parte, o que a muito tem se convivido é com o fato de que, em busca do desenvolvimento das cidades, prefeituras e prefeitos estão sendo obrigados a terem como contrapartida de alguns poucos, a ‘chiadeira’. São aqueles que não conseguem nem minimamente entender que o transtorno causado é temporário e que na sequência sua vida e de toda a sociedade será melhorada.

Se quisesse discorrer sobre os inúmeros casos concretos onde os ‘reclamões’ quiseram se fazer ouvir, mas não conseguiram, daria ‘um jornal’.

Para ‘dourar a pílula’ (olha a vovó aí de novo) a tendência é colocar esse tipo de gente na coluna dos ‘impacientes’.

Para os que tendem a conviver com a realidade pura e simples, como é o meu caso, esse tipo de gente é apenas um ‘imbecil’.

Tá bom! Tá bom! Retiro a palavra ‘imbecil’ do texto. A substituo por ‘reclamão’.

Ah sim! Reclamão já usei dois parágrafos acima.

Então, quem sabe… ‘estúpido’.

Melhorou?

Também não gostou?

Vou substituir por ‘nervosinho’.

Pronto!… Para os que tendem a conviver com a realidade pura e simples, como é o meu caso, esse tipo de gente é apenas um ‘nervosinho’.

Para obras de melhorias e/ou desenvolvimento das cidades, as prefeituras precisam ‘quebrar os ovos’ se quiserem fazer uma deliciosa omelete.

E parafraseando Zagalo, os impacientes, reclamões, imbecis, estúpidos ou nervosinhos, terão que ‘engolir’ obras sendo feitas, mesmo que causem alguns transtornor temporários.

Assunto encerrado.

João Vianna

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