PR: cerca de 15 trechos rodoviários estão bloqueados pelas chuvas intensas
As intensas chuvas no Paraná bloquearam de forma parcial ou total aproximadamente 15 segmentos rodoviários devido a deslizamentos de terra, alagamentos, queda de árvores, entre outros. Os dados são do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).
O agente da Polícia Rodoviária Federal do Paraná Maciel Júnior alerta aos motoristas que dirigir na chuva requer precauções especiais para garantir a segurança. Como por exemplo, reduzir a velocidade para evitar aquaplanagem e permitir uma reação mais rápida em caso de emergência.
“Aquaplanagem; se você sentir que o veículo está perdendo a aderência à estrada devido à água acumulada, mantenha a calma, tire o pé do acelerador e não freie bruscamente até que o veículo recupere a aderência com o asfalto”, orienta.
Outros cuidados no trânsito durante o período de chuva são:
- Mantenha uma distância segura: Na chuva, a visibilidade e a frenagem são comprometidas. Aumente a distância do veículo à sua frente;
- Acenda os faróis: Utilize os faróis baixos para garantir que seu veículo seja visível aos outros. Evite luzes altas para não ofuscar outros motoristas;
- Obedeça à sinalização: As placas estão ali para garantir a segurança. Respeite-as.
- Verifique os pneus: Garanta que estejam em boas condições, com a pressão correta e sulcos profundos para melhor tração na chuva.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até o final da semana a previsão do tempo para o Paraná é de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas. Há um alerta do Instituto para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos de 60 a 100 km/h, e queda de granizo. Também há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.
De acordo com o Relatório de Ocorrências da Defesa Civil do Paraná dos dias 26 a 30 de outubro, as tempestades que atingem o estado afetaram até o momento mais de 38 mil pessoas em 70 municípios do estado. Desse total, 4.038 estão desalojadas, acomodadas em casas de familiares ou amigos, enquanto 768 encontram-se em abrigos públicos.
FONTE: Brasil 61