Secretário de obras Professor Magrão rebate criticas do vereador Hélio Alves
Na sessão ordinária da Câmara de segunda-feira (13), o vereador Hélio Alves, levantou durante o uso da palavra, algumas situações envolvendo a pasta de obras.
O secretário Luiz Neri – Professor Magrão, encaminhou aos meios de comunicacão uma resposta as declarações do vereador.
Reposta às declarações do vereador Hélio Alves
Através deste venho manifestar meu total repúdio às infundadas declarações proferidas de forma irresponsável pelo vereador Hélio Alves durante a sessão da Câmara Municipal de São Bento do Sul realizada no dia 13 de março. Para tal, diferente do mesmo, utilizarei de dados e fatos concretos, assim como deve fazer uma pessoa que deseja transparência nos atos públicos e não apenas transformar uma posição distinta de representante do povo em palco para burburinhos, ao invés de ações em prol da nossa sociedade. Vejamos:
1- O vereador diz que fez uma indicação para que fossem aumentados os salários dos mecânicos, entretanto, quando o mesmo ocupou os cargos de chefe de divisão, diretor e até mesmo de secretário de Obras, nada fez para tal. Destaco ainda que em 26 meses de mandato do prefeito Tomazini, os servidores receberam aproximadamente 25% de aumento, atendendo todas as classes do serviço público.
2- Hélio ainda afirmou que a oficina ficará sem ninguém para trabalhar e questiona quando que se abrirá um concurso para contratação de mecânicos. Ora vereador, você não acompanha as notícias da Prefeitura? O concurso já foi realizado e homologado, sendo que houve três candidatos aprovados para o cargo de mecânico. Os mesmos serão chamados já nas próximas semanas para assumirem suas funções. Observa-se ainda que na gestão do reclamante nenhum candidato foi aprovado e nem contratado.
3- O edil em questão também aproveita de seu comentário para depreciar a iniciativa da construção da sede própria da Secretaria de Obras, e que, há de se enaltecer, promoverá uma economia de cerca de R$ 215 mil por ano aos cofres públicos. Se Hélio se mostra tão preocupado com os recursos empregados pela Secretaria de Obras, por que nos dois mandatos que foi um dos gestores não se preocupou em fazer uma sede adequada às necessidades dos servidores e da população do município? Com ele a palavra.
4- Referente à sua fala sobre os recursos investidos em peças e mão de obra pela pasta, se em anos anteriores tivesse havido preocupação com manutenção preventiva de equipamentos que chegam a valer mais de R$ 1 milhão, certamente hoje estariam em melhores condições e se economizaria mais com manutenção corretiva. O cuidado com o bem público também é um dever de um gestor, por isso mesmo, somente em 2022 a atual gestão investiu cerca de R$ 9 milhões em novos maquinários e está contratando através de concurso quatro motoristas e três operadores de máquinas.
5- Por fim, quando o legislador frisa que tem conhecimento de denúncias e veículos que encontram-se parados em oficinas, solicito que nos apresente, uma vez que atualmente apenas dois veículos estão em manutenção: o caminhão prancha, que encontrava-se em um estado lamentável de conservação desde que assumimos a Semob, inclusive apresentando risco de vida para servidores e de prejuízo ainda maiores para a frota que transportava, e uma pá carregadeira, que realizou desde novembro serviços de retirada de barreiras e manutenção de ruas nas localidades do interior, necessitando que preventivamente seja avaliada para que não aconteçam maiores problemas.
Ainda é oportuno dizer que através de novas tecnologias e sistemas de gestão pública que prezam pela eficiência e otimizam processos que anteriormente mantinham máquinas e caminhões, por exemplo, parados por meses e até anos no pátio, podem ser resolvidos de forma célere problemas que visam exclusivamente atender as necessidades da população lá na ponta. Pontua-se ainda que os serviços são tabelados pelo sistema do Consórcio Cincatarina, não sendo possível qualquer alteração de valores ou manipulação.
Com este modelo de gestão, a Secretaria de Obras gozou em 2022 de uma saúde financeira digna, sem ter que paralisar trabalhos emergenciais, como das chuvas que acometem a cidade desde novembro, sem ter que recorrer por vezes ao caixa da Prefeitura, e, nem mesmo, ter que trabalhar em meio expediente para realizar economias como já fora implantado em outras épocas, demonstrando assim que as operações atuais ocorrem dentro dos parâmetros legais, funcionais e eficientes que exigem o serviço público.
Assinado, Luiz Neri Pereira (Magrão) – Secretário de Obras e Serviços Urbanos.