“Sem arrego”: Polícia deixa prejuízo milionário para facções em presídios de SC
O sistema prisional catarinense é amplamente reconhecido como um dos melhores do Brasil
Santa Catarina é destaque nacional em segurança e ressocialização. Em 2023, a Secretaria de Administração Prisional de Santa Catarina realizou operações rigorosas de segurança e ressocialização, incluindo mais de 56 mil escoltas e 49 operações de ordem e disciplina. Essas ações resultaram em prejuízos de mais de R$ 6,5 milhões para facções criminosas, com apreensões significativas de drogas e celulares.
O sistema prisional catarinense é amplamente reconhecido como um dos melhores do Brasil. Para manter este alto padrão, a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) do estado implementa uma série de ações de ressocialização, sempre com foco na segurança dos catarinenses.
A SAP mantém controle rígido sobre todas as unidades prisionais do estado, realizando diversas operações preventivas que impedem novos crimes dentro do sistema prisional. Em 2023, foram realizadas mais de 56 mil escoltas, 17 mil conduções de presos para audiências, 12.500 transferências estaduais e aproximadamente 550 transferências interestaduais.
No âmbito das operações de prevenção da ordem e disciplina, a SAP realizou 49 operações, movimentando quase 10 mil presos. As ações rotineiras dos policiais penais envolvem a movimentação diária de mais de 26 mil presos para atividades como trabalho, estudo, atendimento a advogados, saúde e banho de sol. Os policiais também realizam conferências nominais e revistas estruturais para verificar as condições das celas, evitando danos ao patrimônio público e tentativas de fuga.
Golpes Contra Facções Criminosas
Através dos plantonistas e do setor de inteligência das unidades, os policiais penais de Santa Catarina têm imposto duros golpes nas facções criminosas que tentam burlar a segurança. Nos últimos 11 meses, essas organizações criminosas sofreram prejuízos estimados em mais de R$ 1 milhão com apreensões de drogas e mais de R$ 5,5 milhões com apreensões de aparelhos celulares.
Em 2017, o Grupo Tático de Intervenção (GTI) da polícia penal de Santa Catarina realizou sua segunda operação de destaque. Durante a ação, os policiais penais reagiram a uma injusta agressão com total profissionalismo e controle, utilizando técnicas diferenciadas de uso da força sem recorrer à letalidade. Desde então, esta operação é usada como exemplo de sucesso em escolas de formação profissional e tática prisional em vários estados do Brasil, demonstrando o alto nível técnico e a eficiência das intervenções do GTI catarinense.