Vereadores de Monte Castelo exigem esclarecimentos da Secretária de Assistência Social
Na última sessão da Câmara Municipal de Monte Castelo, uma atmosfera tensa pairou sobre o plenário enquanto os vereadores expressavam suas preocupações em relação aos atrasos nos pagamentos de fornecedores da Secretaria de Assistência Social. O presidente da Casa Legislativa, Leandro Simões de Lima, do Partido Liberal (PL), liderou a demanda por explicações da Secretária de Assistência Social, Fabíola Jacinto Correia. Essa solicitação foi apoiada por outros membros do legislativo, incluindo os vereadores Roberto Carlos, Eraldo, Gilvani e Vinício Grein.
O foco principal das preocupações dos vereadores foi o não pagamento de mais de 200 marmitas destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade, assim como o atraso nos pagamentos de 80 almoços para os participantes de cursos promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Ao ser confrontada com essas questões, a secretária Fabíola Jacinto Correia alegou que a demora nos pagamentos ocorreu devido à espera pela aprovação de uma lei que autorizaria a realização de uma licitação, permitindo assim o uso de verbas federais para efetuar esses pagamentos. No entanto, os vereadores não se mostraram satisfeitos com essa justificativa, especialmente considerando que, segundo eles, a Secretaria de Assistência Social encerrou o exercício de 2023 com um saldo em caixa superior a R$ 600 mil.
Além disso, a secretária tentou esclarecer como funciona a distribuição de outros materiais, como os materiais de construção, mas essas explicações não foram suficientes para convencer os vereadores. Eles argumentam que os atrasos nos pagamentos não apenas prejudicam os fornecedores que prestam serviços à prefeitura, mas também comprometem o atendimento das necessidades básicas das pessoas em situação de vulnerabilidade.
O restaurante que fornece as marmitas relatou estar aguardando o pagamento há mais de um ano, refletindo uma situação que, segundo os vereadores, é inaceitável e demanda uma ação imediata por parte da Secretaria de Assistência Social e da administração municipal como um todo.
A situação, portanto, permanece tensa e sujeita a uma crescente pressão por parte dos vereadores para uma solução rápida e eficaz, a fim de garantir que os serviços essenciais sejam fornecidos de maneira adequada às comunidades mais vulneráveis de Monte Castelo.